Reflexões sobre o mercado de marketing online pós Ad Tech SF09

Voltei impressionado da última Adtech em San Francisco com alguns temas, que vou debater um a um aqui no blog em posts futuros:

1- Discrepância dos investimentos em marketing online entre Brasil e Estados Unidos. Atualmente o PIB nominal brasieleiro é cerca de 1/8 do PIB nominal americano. Como comparação o investimento em marketing online nos E.U.A. no ano passado foi de 25 bilhoões de dólares enquanto o investimento total em marketing online no Brasil foi de 400 milhões de dólares, ou seja, de menos de 1/60 dos investimentos. Nos Estados Unidos praticamente 50% Quais os impactos essa discrepancia pode gerar nos negócios, quais oportunidades e riscos?

2- Encontramos nos E.U.A. um mercado que continua em franca expansão, com previsão de chegar a 55 bilhões de dólares em 2014, ou seja, crescer mais de 100% em 05 anos. Com todas as pessoas que conversamos de diversos setores da economia, onde parecia não haver crise era dentro do Moscone Center, onde acontecia a AdTech http://www.ad-tech.com.

3- Há nos EUA um consenso sobre a mídia online que ainda não chegou no Brasil. Ou você (sua empresa) sabe fazer marketing online ou você provavelmente não existirá num futuro muito próximo. A grande dúvida do evento, que foi o grande debate foi: quando o New York Times vai fechar?

4- Evolução de alguns conceitos na mídia online, como publicidade em vídeo na web, location based advertising e principalmente o conceito de performance. Como analisar as métricas das minhas campanhas de acordo com meu negócio? Como avaliar as taxas de conversão, como avaliar se as campanhas de links patrocinados estão dando ROI positivo. Como avaliar se meu software de analytics está instalado de acordo com as métricas necessárias pra isso?

5- Qual o perfil do profissional para empresas/agências que trabalham com marketing de performance? Será que a faculdade de publicidade forma profissionais preparados pra analisar números, tendências, métricas e resultados? Será que um economista , estatístico ou engenheiro consegue se adaptar num mercado tão diferente para o qual ele se formou?

Espero que possa contribuir com essas reflexões e outros dados e pensamentos neste blog.